Essa historia começa nos anos 60, quando as torcidas dos clubes, Bota Fogo, Fluminense e Vasco gritavam a todos os pulmões “urubu, urubu, urubu” nos jogos contra o rubro negro, um grito racista, fazendo menção aos torcedores do Flamengo que eram majoritariamente negros. A torcida do mengão se sentia oprimida com essa gritos, até que em 1969, quatro estudantes resolveram virar o jogo.
Luiz Octávio Vaz (19 anos), Romilson Meirelles (20), Victor Ellery (18) e Erick Soledade (19) escolheram um jogo clássico contra o bota fogo e com a ajuda de um gari rubro negro foram a um lixão e capturaram um Urubu, com a intenção de afrontar os torcedores adversários e a ave deixar de ser algo pejorativo. Eles amarraram na pata da ave uma bandeira do flamengo e a esconderam dentro de outra bandeira.
Quando estouraram os primeiros fogos de artifícios no estádio maracanã a ave libertou-se de seu esconderijo em um voo assustado e pairou graciosamente sobre a torcida do botafogo, quando os flamenguistas viram-no sobrevoando com a bandeira do flamengo pendurada começaram e um coro uníssono “é urubu, é urubu, é urubu” com orgulho de serem quem são, a torcida incorporou o símbolo que mais tarde virou o mascote do time.
Neste dia o flamengo quebrou o jejum de 2 anos sem ganhar do bota fogo. Será que o Urubu deu sorte para o time ou a vibração da torcida orgulhosa motivou os jogadores ainda mais? Conte nos comentários o que achou sobre essa história.